De Dentro, Para Fora…

Você precisa respirar fundo… não se exalta, não surta, as coisas não vão se resolver com você surtando…

O coração acelera…

A visão fica turva…

A cabeça doe tanto, que parece que vai explodir…

O estômago revira…

Não surta !

Você está parecendo uma louca…

Provavelmente você não sabe o que está falando, E provavelmente vai me pedir para te desculpar, vai dizer que eu estou exagerando…

Aquele nó na garganta não me deixa falar, não me deixa me expressar, a raiva misturada a tristeza, a decepção misturada a angústia, a ansiedade levando minha razão…

É uma questão fisiológica, é coisa da sua cabeça… você precisa ir a um psicólogo…

Eu preciso de compreensão, que você não grite comigo quando eu quiser gritar, que me peça para olhar em seus olhos, que eu não preciso me render a uma crise, que eu consigo emergir da minha própria ânsia, que eu consigo me erguer de dentro para fora…

Assim não dá… tudo já é motivo para você surtar…

Você não me entende, eu vou levando, dia a dia, tentando ser forte, não deixando que minhas emoções falem por mim, mais a minha casa é meu santuário, a minha casa é meu refúgio… não é?

Você não assume que eu tenho razão, você não aceita, E quando sabe que eu tenho razão, fica quieta, porque não tem nada a dizer…

.

Não diga nunca que alguém que sofra de algum problema psicológico que ela precisa procurar um… não assim na cara, não assim como se não se importasse com a dor dela, essa pessoa não responde da mesma maneira que você, ela responde de dentro para fora, e ela precisa se controlar, porque o que ela sente não pode sair, não pode emergir.

O sentimento é revolto.

O sentimento é confuso.

A sua cabeça cria coisas, acelera teu coração, E você tenta manter tudo dentro de si… aquele nó volta, como um grito de socorro, mais se você deixá-lo sair, apenas lágrimas apareceram.

A ansiedade a é vontade de se esconder, mas ainda querer que os outros o notem, é o medo de ficar sozinha, em bora querer, é o medo de se render ao pânico que a dentro de si…

– De Dentro, Para Fora… (um texto sobre ansiedade… A minha ansiedade)

– Autora Lina Silfer

Quando Tudo Não Passa De Um Suspiro!

não houve correção de erros!

É de longe a sensação mais ruim que possamos sentir…

tudo começa com o desespero de querer, precisar acordar aquela pessoa, e mesmo que de maneira alguma isso vá acontecer, você chorar, você implora.

Acorda

Acorda. abra os olhos…

Os olhos dela não irão se abrir, o peito dela não voltara a subir…

a vida foi tão rápida, passou tão rápida que nem percebemos, então no momento seguinte, ela esta posta em um cachão frio, gelado…

Eu só tenho uma coisa para te dizer querida vó…

O teus dias serão melhores agora, as tuas pernas não se cansaram mais, não mais, as tuas contas não doeram mais, os teus olhos, os teus lindos olhos voltaram a se abrir, o vera o quão lindo é o lugar em que esta agora, vó, peço que olho por nós, que sorria por nós…

Vó, a noite de hoje foi difícil, a bebê acordou de madrugada chorando tanto, acho que ela estava triste, assim como todos nós… vó eu demorei tanto para dormir, eu fechava meus olhos e lá estava a senhora, tão pálida, parada a tanto tempo na mesma posição.

Eu chorei, chorei quando minha mãe me ligou pedindo para eu ir chamar o meu pai porque a senhora não estava bem, mais mal sabíamos que já era um adeus.

eu corri até meu pai, eu ri vó, me perdoe, eu não estava achando graça em tudo aquilo, o meu coração já estava doendo, e eu já estava começando a ficar ansiosa… o meu pai estava na igreja, e eu cheguei la tremendo, chamei meu pai e quando ele parou na minha frente, eu não aguentei.

“Pai, minha avó esta morrendo”

então depois disso, eu me lembro que voltamos para casa correndo, vó, tinha duas ambulâncias em frente de casa, eles estavam tentando de reanimar, o paramédico não deixou ficarmos perto da senhora, minha mãe estava chorando, ela esta triste, hoje, hoje ela teve que abrir o seu quarto, ela disse que não queria entrar no seu quarto vó, a rotina dela esta toda desregulada, ela não tem mais que cuidar da senhora, vó? ainda vai cuidar de nós ai de cima?

A minha ficha começou a cair um pouco quando o medico parou na frente da minha mãe disse, ” eu sinto muito…” …

Todos nós choramos muito, eu passo na frente do seu quarto e sinto o teu cheirinho, minha mãe te banhava com produtos de bebe… o meu coração doeu tanto quando fui lavar o meu rosto e sem querer olhei para o seu quarto, a luz estava acesa, mais a senhora não estava deitava como sempre deitava, a senhora estava com um lençol sobre o seu corpo, e ver o teu braço pendurado para fora da cama… foi um tapa tão forte em meu rosto. vó, eu não pude me despedir de ti…

Não me deixaram ver o seu corpo ser retirado da sua casa. Mas passamos a noite e madrugada todo ao seu lado, vó… eu parei em frente ao seu cachão, meu Deus… eu nunca achei que iria sentir isso, eu nunca achei que olharia para a senhora e sentiria medo, eu demorei para encostar no seu corpo falecido em cima daquela caixa de madeira, eu chorei, eu tive vontade de gritar para a senhora acordar, mais já era tarde, então eu levantei minha mão, e bem devagar coloquei ela sobre a senhora, eu não me senti nada bem, vó a senhora estava tão gelada, dura… como eu não poderia sentir medo? aquela ali não era a minha avó gritando meu nome “CAROLINA”, aquela ali era outra mulher, uma mulher fria, sem vida, uma mulher sem expressão… eu senti medo de encostar naquela mulher, encostar e constatar que era mesmo verdade, ela morreu, ela fechou os olhos e nunca mais abrira.

Eu levei minha filha para te dar tchau, ela pediu para a bisa acordar, “acoida bisa”, mais a bisa não acordou…

então aquele senhor, ele fechou o seu cachão, não sei descrever o que sinto quando meus olhos viram aquela sena, eu queria pedir para não fechar, iria te sufocar, mais a senhora já não tinha mais algum folego de vida. A Esther pediu para não fechar a bisa, ela pediu muitas e muitas vezes, não fecha a bisa, não fecha a bisa…

sem mais detalhes…

Vó… Descanse em paz.
Hoje não há mais sofrimento para ti, hoje podes respirar fundo, hoje pode sorrir, sabemos que estas em um lugar melhor que o nosso…

Te Amaremos para sempre!

Analia Ferreira Gomes.

ludo

– Lina Silfer

Vamos Falar De Livro?

Alguns meses atras eu terminei de escrever o meu primeiro livro completo, embora ele esteja mais para conto, do que um livro com vários e vários capítulos, embora ele tenha 16 capítulos, foi bem complicado escreve-lo, então decidi nome-alo como um conto romântico. A principio, seria um livro, daqueles grandes e cheios de acontecimentos, e também teria uma continuação, mais alguma coisa se perdeu no meio do caminho, o que me deixou extremamente confusa sobre a historia, então pensei, eu ainda quero escrever esse livro? talvez seja só um bloqueio, quem sabe se eu der um tempo e pensar em outras coisas o meu bloqueio passe e eu volto a escrever, e eu fiz isso, fiquei a alguns meses sem mexer nele, e nesses meses, eu comecei a escrever outras coisas e agora tenho alguns (15) livros começados em que eu preciso terminar.

Voltar a escreve-lo foi uma questão de determinação, eu estava determinada a termina-lo, e fui em frente, mesmo que eu escrevesse poucas vezes, quase nada por semana, porque nesse período eu também percebi o quanto é difícil conciliar casa, trabalho, filha e marido na nossa rotina, e ainda sobrar tempo para escrever, porque na maioria das vezes, quando sobrava alguma uma hora, ou minutos, eu preferia dormir, talvez porque o cansaço era tão grande e desgastante que não me sobrava tempo para ter alguma ideia ou inspiração, o que me deixava bem triste e pouco empolgada, porque temos ai a fora, muitas escritoras que tem a mesma rotina que eu, e ainda sim, escrevem todos os dias…

Então, quando eu finalmente escrevia os capítulos seguintes, pensava o quanto a historia estava resumida e sem muita estrutura, como se alguém estivesse simplesmente contando aquela historia a alguém, então, foi ai que eu tive uma ideia muito legal.

Pensei comigo, porque não ser uma abertura?

E foi o que fiz. O livro então, tornou-se um conto, um conto romântico, conta a historia de Katheryn e Austin, um casal que desde que se conheceram, lutam dia e noite por conta de suas diferenças, e contra as tragedias da vida, conta a historia de vida de ambos, e quando finalmente tentam construir uma família, e embora muitas coisas os fizeram duvidar sobre tudo, sobre o futuro de ambos, permaneceram firmes e fortes.

Depois de ter escrito a historia dessa forma, pensei que seria legal que algo a mais acontecesse depois, (não posso falar muito mais sobre isso) e enfim tive a ideia de escrever um livro sequencia, mas, agora um livo, de romance claro.

O livro ainda não tem um nome, mais já tem uma historia, e já esta sendo escrito, e sei que dessa vez, terei que me dedicar o dobro.

Se você se sentiu curioso sobre a obra que eu acabei de falar, não perca a oportunidade de lelo, ainda esta disponível gratuitamente, o nome do livro é “Nós Dois – Para Sempre De Lina Silfer“, e você o encontra na plataforma WattPad .

NÓs Dois (1)

  • Lina Silfer.

Ser Mãe!

filhavv

Ser mãe? É ser forte, é ver o teu filho chorando, mas permanecer firme, por que sabemos o que é melhor para ele.
É chorar escondido para não escutar um “não chora mamãe”
É agradecer todos, TODOS os dias de sua vida, a Deus. Porque ele foi lindo, ele é lindo e misericordioso por ter te dado uma criança linda e saudável.

Mãe é sentir dor, e mesmo assim carregar no colo o ser mais importante Do mundo para você em seus braços.

É sentir teu seio doer, repleto de alimento, mais mesmo assim, entender que é hora de parar, e também, é chorar por ouvir um ” da mamãe mama” ou “deita mamãe mama”…

Mais ser mãe. Também é ter alegria, muita alegria, é rir de gracinhas, e pular de alegria a cada descoberta, é ensinar as coisas certas…

Ser mãe. É se doar por alguém. Por amor. Por compaixão. Por misericórdia a aquela vida. Por vontade. Por saber que ela, é tão inocente, tão pura, que deixou em suas mães a responsabilidade de a transformar em alguém melhor do que um dia já fomos…

É ensinar os caminhos do Senhor.

E entender que um dia, seu bebê vai crescer. E vai trilhar todo aquele caminho que você o ensinou a andar. É ver o seu filho crescer e se orgulhar por ser você, a mãe o pai que o fez ser hoje, o que ele vier a ser!

O que é ser mãe?
Mãe. É saber viver.

-Lina Silfer

Sobre A Vida!

Estive pensando sobre a vida… é engraçado como tudo passa tão rápido, quantos anos você tem? já percebeu o quanto foi rápido chegar nessa idade?
E te digo mais… é engraçado o quando algumas pessoas não tem a oportunidade de viver tanto quanto nos já vivemos, ou ainda sim, morrerem tão jovens, porque ainda que tenha 90 anos, esse ainda é jovem, ou até mesmo um pequeno feto.

O que significa a vida para você?
pense sobre…

A vida… ela significa tanto para mim, mais existem alguma coisas que, na maioria das vezes, esquecemos

Um dia nós nascemos, um dia, crescemos e viramos adultos, então passamos para a terceira idade, é engraçado como as coisas mudam, os objetivos mudam.

O que você quer para sua velhice ?

Eu sei o que eu não quero. eu não quero estar em uma cama de hospital sofrendo, eu não quero padecer doente, eu não quero me esquecer das coisas que vivi, eu não quero ser cuidada por alguém, não… não quero mesmo.

Eu quero estar viva, eu quero estar cheia de energia, ser aquelas avós radicais, aquela avó que vai dar banho em muito bisneto e chamar as mamães de moles e medrosas, afinal, o bebezinho não vai quebrar.

Eu quero ser aquela avó que vai viver muitas décadas.

Então vó, vovós…

Me desculpa se eu fui uma neta ausente, me desculpa de eu dei algum tipo de trabalho, me desculpa se alguma vez deixei a desejar, mas quero que saiba que eu te amo, que eu desejo a sua maior plenitude, e que não sofra mais, porque a vida, vale mais do que se pode ver…

Eu te amo, e mesmo que as vezes briguamos e na maioria das vezes não demonstramos nosso amor, eu te amo, como uma filha ama sua mãe, porque afinal de contas, é uma segunda mãe.

Não sofra mais jovem querida, não sofra mais querida vovó!

E sobre a vida… ela muito bonita para não ser vivida!

-Lina Silfer